Banda Drenna: Da Periferia Carioca aos Palcos do Brasil
Se você curte rock e ainda não ouviu falar da banda Drenna, você está perdendo uma das sonoridades mais pulsantes do cenário independente brasileiro. Diretamente do Rio de Janeiro, a banda tem ganhado os palcos com sua energia vibrante e letras profundas. Formada por Drenna (vocalista e guitarrista), Bruno (baixista) e Milton (baterista), o trio é uma verdadeira pedrada sonora que mistura autenticidade, desejo de mudança e uma sede insaciável por criar músicas com propósito.

Nesta jornada, vamos mergulhar na história de como essa banda passou do anonimato nas ruas do Complexo do Alemão para conquistar seu espaço no cenário nacional. Prepare-se para uma experiência cheia de atitude, rock visceral e histórias inspiradoras.
O Início: Da Escola de Música ao Palco
Tudo começou na escola de música Villa Lobos, no Rio de Janeiro. Drenna e Milton se encontraram lá, ainda como estudantes, e logo formaram suas primeiras bandas. “Eu estava fazendo técnico, e ela estava começando”, conta Milton. Entre experiências e trocas musicais, o desejo de criar algo mais significativo começou a florescer.

Porém, foi num festival de bairro que a virada aconteceu. Sem banda fixa, mas com várias composições na manga, Drenna chamou Milton para um show num evento local. “Era só um projeto improvisado, não tinha nome”, lembra ela. Mas aconteceu magia: o som, a energia e a resposta do público deixaram a certeza de que deveriam continuar. E assim nasceu a Drenna, ainda como um projeto embrionário, mas já direcionada para a seriedade do que viria a seguir.
O Reencontro com Bruno: O Baixista Entrando para o Time
Bruno entrou para a banda de uma forma inusitada. Já familiarizado com Drenna e Milton pelos rolês noturnos do Rio, ele foi convocado após a recomendação de um amigo para fazer um teste como baixista. “Eu estava num momento difícil da minha vida, quase não aceitei”, lembra Bruno. No entanto, ele acabou topando o desafio, e a química foi imediata. “Era pra ser”, afirma ele.

A banda finalmente se consolidava, não mais como um projeto improvisado, mas como uma formação séria, comprometida em colocar sua música no mapa.
A Evolução: Dos Primeiros Dias ao Disco "Cisne Negro"
Se tem algo que define a Drenna, é a vontade constante de evoluir e expandir seu alcance. Depois de gravar o primeiro EP e acertar a formação da banda, decidiram que precisavam ir além. Entre festivais, apresentações em clubes cariocas e experiências de vida compartilhadas, surgiu o álbum Cisne Negro.

Não estamos falando de qualquer álbum. “Cisne Negro” é resultado de uma fusão de influências variadas, experimentações no estúdio e a dedicação de cada integrante. Drenna, que escreve grande parte das músicas, se inspirou em sua infância no Complexo do Alemão para canções como “A Busca”, que fala sobre superação e resiliência. “Essa música traz tudo o que vivi e vivi no Alemão”, conta ela.

Já a faixa “Me Desculpa” explora a obsessão por padrões de beleza e a constante busca pela perfeição, contrastando com a ideia de que o real valor está na essência e nas ações. “Acho importante a gente passar essa mensagem”, reforça Drenna.
O Autoral Brasil e a Vitória que Mudou Tudo
A participação da Drenna no Autoral Brasil, um importante concurso de bandas, foi um divisor de águas. Mesmo com um quê de ceticismo sobre competições musicais, Drenna viu no concurso uma oportunidade de expandir sua rede e fortalecer a cena da banda em São Paulo. “Não estava focada em vencer, queria fazer amigos e parcerias”, ela lembra.

Para surpresa deles, a banda foi selecionada para as quartas de final, e logo se tornou uma das favoritas do público. “Foi uma experiência inesquecível. Você conhece outras bandas, vê como elas fazem som, e cresce junto”, diz Bruno. Esse vento a favor ajudou a Drenna a ser uma das vencedoras do Gran Prix, o que trouxe visibilidade e novas oportunidades de shows em São Paulo e em outras partes do Brasil.
A Estrutura Independente: Gestão, Redes Sociais e a Realidade de uma Banda
“A verdade é que ser músico hoje não é só tocar. Você precisa ser sua própria empresa”, afirma Drenna. E eles levam isso a sério. Com toda a dedicação para compor e ensaiar, a banda também se divide entre redes sociais, parcerias e organização de eventos. “A gente adoraria só lançar músicas e tocar, mas a realidade exige mais”, completa ela.

Misturando profissionalismo e criatividade, a banda aposta forte no digital. Nos últimos meses, a Drenna tem dobrado o número de seguidores no Instagram e atingido públicos de diversas regiões como Manaus e até o Sul do Brasil. “O segredo? Persistência, trabalho duro e amor pelo que fazemos”.
Prêmio, Shows e Projetos Futuros
Depois de vencer o Gran Prix do Autoral Brasil, a banda Drenna conseguiu não só ampliar sua base de fãs, mas também organizar uma agenda de shows mais recheada. De festivais em cidades como Vitória da Conquista, até apresentações programadas em Maricá e São Paulo, eles estão levando seu som cada vez mais longe.

O próximo grande show em São Paulo está programado para dezembro, e a expectativa está alta. “Vai ser um show completo, com muito mais que os 30 minutos que tocamos no Autoral Brasil”, promete Milton.

E além dos palcos, a banda ainda está fervendo no estúdio. Com um novo single praticamente pronto e projetos secretos a caminho, o futuro da Drenna promete ser tão explosivo quanto suas músicas.
Conclusão: Sempre em Busca de Mais
A Drenna é uma banda que não para. Do início improvisado numa escola de música, passando pelas adversidades da vida pessoal, até shows memoráveis em festivais Brasil afora, eles têm se destacado pela autenticidade e compromisso. Independente do palco ou da cidade, a banda faz questão de entregar não só rock, mas verdade. Seja nas músicas ou nas redes sociais, a mensagem é sempre clara: estejam prontos para sentir algo, porque a Drenna está aqui para isso.
Seja nos shows ou nas plataformas de streaming, o que fica evidente é que para eles, o céu é o limite.
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