IS WE Showtime: O Poder das Mulheres no Metal e o Show Épico de Tarja Turunen e Marko Hietala

A celebração do Dia Internacional da Mulher não poderia ser mais intensa do que no show de Tarja Turunen, ícone do metal sinfônico, com a participação igualmente lendária de Marko Hietala. O evento foi uma verdadeira comunhão de fãs fervorosos e uma oportunidade de lembrar o impacto transformador das mulheres no metal, uma cena que historicamente era mais dominada por homens. Mas essa história já mudou faz tempo.

No palco e fora dele, o show foi um espetáculo que reverenciou não só a música, mas também o papel crucial que as mulheres desempenham na cena. Entre entrevistas, homenagens e muita música pesada, o evento trouxe momentos memoráveis que merecem destaque.

Mulheres que Marcam o Metal

O público presente foi unânime em reconhecer o poder das mulheres no metal, destacando as suas favoritas e as artistas que lideram esse movimento. Aqui estão alguns dos nomes que foram mencionados com mais entusiasmo:

  • Tarja Turunen: Marcando seu lendário retorno, é impossível falar de mulheres no metal sem começar por Tarja. Sua voz, que já foi a alma do Nightwish, conquistou fãs por onde passou e ainda é considerada insubstituível.
  • Floor Jansen: A atual vocalista do Nightwish não ficou de fora das listas dos fãs. Sua presença de palco, amplitude vocal e habilidade de conectar com o público a tornaram uma das figuras mais amadas na cena.
  • Sharon den Adel: A vocal do Within Temptation, com seu estilo etéreo, sempre figura entre as favoritas dos fãs de metal sinfônico.

Esses foram apenas alguns dos nomes mencionados durante os diálogos com os fãs, mas ficou claro o quanto a presença feminina é vital para o gênero.

O Show: Um Espetáculo Memorável

Além da celebração do papel das mulheres, o público estava ali com uma missão clara: curtir a performance de uma das maiores vozes do metal, Tarja Turunen. E ela não decepcionou. Com uma legião de fãs devotos, o show foi uma verdadeira jornada por sua carreira, do Nightwish aos seus projetos solo.

Entre os sucessos que a plateia esperava ouvir, algumas músicas eram quase obrigatórias:

  • “Over the Hills and Far Away”: Essa cover de Gary Moore, que Tarja eternizou com sua interpretação no Nightwish, foi unanimidade entre os fãs.

  • “Phantom of the Opera”: Outra favorita do público, especialmente quando cantada ao lado de Marko Hietala. Era praticamente certo que não poderia faltar.

  • “I Walk Alone”: Seu trabalho solo também tem um lugar especial no coração dos ouvintes, e “I Walk Alone” é uma das faixas mais queridas.

Ao lado de Marko, a química no palco era palpável, fazendo a noite ainda mais épica e inesquecível. E não foi só a participação de Marko que empolgou os presentes. As bandas de abertura também foram recebidas de braços abertos, criando um clima de união em prol da música que poucos shows conseguem atingir.

A Voz dos Fãs

A cultura de fãs no metal é única e apaixonada. Muitos compareceram à noite com expectativas altíssimas e não se decepcionaram. Ao longo do evento, várias pessoas compartilharam seus pensamentos sobre o show, sobre Tarja e sobre o papel dela como mulher no universo do metal.

“Vim ver Tarja pela segunda vez depois de 20 anos. É emocionante ver como ela ainda domina o palco e como a relação com o público só cresce,” disse um fã que via o show com a nostalgia de quem já tinha presenciado apresentações clássicas no passado.

Outros mencionaram a força da abertura, com a banda Alen Key, que também impressionou os fãs por sua presença e carisma.

Para os amantes do metal, o show não foi apenas sobre performance vocal; foi sobre comunidade, força e o papel transformador que os artistas têm em suas vidas.

Conselhos de Quem Faz Acontecer

Uma das vozes mais inspiradoras da noite foi Karina Menascé, que com sua banda Alen Key aqueceu o público antes da entrada de Tarja. Durante a entrevista, Karina compartilhou um conselho poderoso com quem deseja trilhar o caminho da música.

Ela enfatizou a importância de não desistir, mesmo quando a estrada parece difícil. “As pessoas vão te dizer que não vai dar certo, que está muito difícil,” refletiu Karina. “Mas eu sempre dei muita cabeçada na parede até conseguir o que eu queria.” Esse tipo de perseverança e determinação é quase um mantra entre as mulheres que lutam pelo seu lugar em uma indústria que nem sempre é fácil. Palavras simples, mas com muito significado, tanto dentro quanto fora do palco.

O Legado de André Matos

O evento também reservou espaço para honrar o lendário André Matos, figura imprescindível da história do metal brasileiro. Anderson Bellini, amigo e colaborador de André, revelou que está em andamento a produção de um documentário que irá revisitar a carreira do músico, com depoimentos exclusivos.

A produção conta com a presença de diversos amigos e colegas de André, como Kenny Leckremo, vocalista da banda sueca H.E.A.T, que fez questão de recordar a profunda amizade que construiu durante uma turnê. “Este ano é dedicado à regravação e produção de novas memórias,” afirmou Anderson, garantindo que os fãs ainda terão muito conteúdo inédito e emocionante pela frente.

Reedições de Clássicos dos Anos 80

Para fechar com chave de ouro, o evento também trouxe novidades sobre a cena metal clássica dos anos 80. Eric De Haas, da gravadora Dynamo Records, revelou os relançamentos de discos icônicos de bandas como Destruction, Kreator, Helloween e Celtic Frost. Essas reedições, que vêm sendo lançadas semana a semana, são uma verdadeira mina de ouro tanto para novos fãs quanto para aqueles que viveram a era de ouro do thrash e do heavy metal.

De Haas explicou a importância desses lançamentos e como eles estão mantendo vivas as raízes do metal. “Os discos estão saindo com uma periodicidade incrível, um por semana. É uma oportunidade única de relembrar essa época marcada por álbuns que definiram toda uma geração,” afirmou.

Conclusão

O IS WE Showtime foi mais do que um show. Foi uma celebração do metal em todas as suas formas, eras e, principalmente, do poder feminino que impulsiona o gênero. De Tarja Turunen a novas bandas como Alen Key, o evento destacou como as mulheres e sua voz única são parte inegável da cena. Fica claro que, no metal, há espaço para todos — e as mulheres estão cada vez mais ocupando o protagonismo que merecem.

Se você jamais teve dúvida de que o metal é algo maior do que só música, essa noite foi a prova disso. Bandas, artistas e fãs juntos, unidos por uma paixão que transcende o som. Não perca as próximas edições do IS WE Showtime — porque, no metal, o show nunca deve parar.

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