IS WE PODCAST apresenta: A trajetória eletrizante de Tico Santa Cruz – do violão de brinquedo ao palco do rock nacional!

Prepare-se para mergulhar na história única de Tico Santa Cruz, vocalista e líder do Detonautas, um dos nomes mais influentes do rock brasileiro. Em uma conversa exclusiva e repleta de momentos surpreendentes, Tico revelou desde suas primeiras memórias musicais até os bastidores de aventuras incríveis — e a disciplina que o mantém firme há quase três décadas de estrada.

Do “Tico-Tico no Fubá” ao rock pesado

Criado em uma família de músicos — com mãe, tia e tio maestros — o apelido “Tico” apareceu ainda na infância: pequeno e apaixonado pela canção “Tico-Tico no Fubá”, ele logo descobriu o rádio como porta de entrada para a MPB e, especialmente, o rock brasileiro dos anos 80. Foi assistindo a um jovem Raul Seixas na televisão que ele, encantado pela barba e atitude rebelde, estreitou seu laço com o genêrero. Nas festinhas escolares, rolava o “faroeste  caboclo” desafiador e bandas como Paralamas, Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana viravam hinos de uma geração em formação.

Vasco, Flamengo e a escolinha de futebol elétrica

Antes de assumir os vocais, Tico era um atleta nato. Mirim, foi matriculado na escolinha do Flamengo — mas se recusou a vestir o manto rubro-negro: entrou em campo calçado com meião, short e camisa do Vasco. Resultado? Três gols marcados contra… e zero comemorações. “Eu ainda sofro bully até hoje por causa disso!”, conta, entre risos, relembrando a ousadia de cruzar a porta do rival completamente paramentado.

O violão de brinquedo e as primeiras notas

Seus primeiros “shows” aconteciam com guitarrinhas de plástico num grande playback: Tico fingia dedilhar acordes e anunciava canções que mal sabia cantar. Aos 15 anos, muniu-se de revistas de cifras e começou a aprender violão de verdade, inspirado por um amigo que tocava para a galera na escola. Na mesma época, descobriu também o peso de bandas gringas como Guns N’ Roses, Red Hot Chili Peppers e Jane’s Addiction — e até “fez promessa” de um dia subir no palco ao lado de Axl Rose.

Da internet discada à formação do Detonautas

Em 1997, no bordão “Pô, vamos formar uma banda!”, Tico apanhou o celular-módem, entrou num chat da Folha de São Paulo e convidou músicos pelo Brasil afora. Chegou a receber resposta de um guitarrista na Bahia, que se mudou para o Rio de Janeiro apenas para ensaiar em um violão emprestado. Sem instrumentos próprios, a turma desembarcava na praia de Ipanema carregando só uma guitarra e um baixo doados por ex-membros de bandas locais. Eram as zebras de underdogs: improbabilidade zero de sucesso — mas deram um passo de cada vez, tocaram em festivais e convenceram a Rádio Cidade a tocar seu primeiro demo.

Primeiros contratos, MTV e a virada autoral

Depois de um “não” da Sony — que se recusou a contratá-los em 1999 —, o Detonautas assinou com a Warner em 2000, gravou seu primeiro álbum oficial e teve clipes exibidos na MTV. “A MTV era nosso filtro: ligávamos a TV e descobríamos o mundo por ali”, lembra Tico. Com o tempo, as letras ganharam peso e profundidade após uma crítica honesta de Gabriel O Pensador: “Aquelas canções divertidas não contavam nossa história real”. Nasceu então o som mais sério e engajado que consolidou hits como “Você Me Faz Tão Bem” e “O Dia Que Não Terminou”.

Disciplina, shape e a batalha contra a ansiedade

Não só de música vive Tico: apaixonado por esportes desde a infância, ele enfrentou hérnia de disco e sequela de Covid, mas encontrou na natação, na musculação e na corrida a fórmula para manter corpo e mente afiados. “Minha maior virtude é a disciplina”, assume. Entre sessões de psicanálise, guiado por remédios controlados, e treino gradual — alternando corridas curtas e caminhadas —, ele voltou de 98 kg para 78 kg em menos de um ano, respeitando o próprio ritmo. “Sem pressa e com consistência, tudo flui melhor.”

Além do palco: espiritualidade e gratidão

Para Tico, saúde mental não é tabu: recorrer a psiquiatras, psicólogos e psicanalistas faz parte da rotina, assim como a conexão espiritual — seja cantando pontos de umbanda, meditando ou simplesmente exercitando a gratidão diária. “A vida é feita de três pilares: mental, físico e espiritual. Organize internamente que o mundo se organiza ao seu redor.”

Programe-se: shows e novidades

O Detonautas está longe de parar. Com agenda intensa pelo Brasil e agenda semanalmente atualizada em @detonautas (Instagram, Facebook e Twitter), a banda prepara novos lançamentos ainda em fase de escrita, influenciados por nomes internacionais como Cage the Elephant e The Dead Weather. No repertório de shows, não faltam clássicos, hits acústicos e o inédito “Aposta”, que já agita as plateias.

Shows 2025: confira datas e cidades em

www.detonautas.net/agenda



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