Gabriel Boizinho: Um Artista Completo, da Música às Artes Visuais
Se você já ouviu falar na banda Cachorro Grande, provavelmente conhece o nome Gabriel Boizinho. Multifacetado, criativo e cheio de histórias, Boizinho vem construindo uma carreira que vai muito além da música. Ele é guitarrista, baterista, inventor de instrumentos, pintor e, acima de tudo, alguém que imprime arte em tudo que faz. Neste artigo, exploramos suas origens, sua jornada na música, seu trabalho solo e até mesmo sua paixão pelas artes visuais.

Boizinho é um exemplo do que significa viver pela arte. Afinal, como alguém que transita com tanta naturalidade entre diferentes expressões artísticas consegue se reinventar constantemente? Vamos descobrir!
A Origem de Boizinho e as Primeiras Influências
Gabriel Boizinho começou cedo no universo da música. O apelido veio dos tempos da formação da banda Cachorro Grande, quando ele era o integrante mais jovem e, segundo ele, filho “musical” do “Boi”. Mas sua paixão pela música surgiu muito antes, ainda criança, quando viu capas icônicas de discos de bandas como Ramones.

O deslumbramento com aqueles discos foi só o começo. Aos 14 anos, Boizinho comprou sua primeira guitarra, uma Tonante que, como ele mesmo descreve, era “uma bosta”. Ainda assim, foi o ponto de partida para aprender não apenas a tocar, mas também consertar e até criar instrumentos. Com o tempo, ele aprendeu a desenhar sons e a experimentar, algo que marcou sua trajetória e está presente até hoje em seus trabalhos.
A Jornada Musical
A Cachorro Grande é um capítulo central na carreira de Boizinho, mas não resume toda a sua história. Segundo ele, o grupo nasceu de forma improvisada, após um convite para um show. “Em cinco minutos a banda estava formada”, relembra.

No entanto, as coisas não aconteceram sem desafios. Desde o início, a banda teve que encontrar o equilíbrio entre fazer música com liberdade criativa e se adaptar aos altos e baixos do mercado musical brasileiro, especialmente com a queda do rock nacional diante de gêneros como sertanejo e funk. Mesmo assim, a energia dos shows e a química entre os integrantes sempre fizeram a Cachorro Grande única, algo que marcou sua presença nos principais palcos do país.

Após um tempo longe dos holofotes, a banda retornou aos palcos, e Boizinho confirmou que há ensaios e conversas sobre novos projetos. Apesar disso, ele também mergulhou em sua carreira solo, que oferece um olhar ainda mais íntimo sobre sua visão artística.
O Trabalho Solo
Durante a pandemia, Boizinho encontrou tempo e inspiração para produzir seu primeiro disco solo, gravado inteiramente no isolamento com o equipamento básico que tinha em casa. Segundo ele, a ideia para o disco já existia há mais de 15 anos, mas só durante o lockdown ele conseguiu dar vida ao projeto.

O álbum é cru, experimental e, acima de tudo, pessoal. Ele mesmo gravou todos os instrumentos, mixou e até teve colaborações pontuais de amigos músicos, como Guilherme e Renato Osório. Mas o que mais chama atenção é a liberdade criativa. Boizinho explica que gosta de explorar sons inusitados, como o de bacias com água, e criar instrumentos a partir de materiais encontrados.
A Arte Plástica
Além de músico, Boizinho encontrou nas artes visuais outra forma de se expressar. Começou há três anos, quando decidiu pintar um quadro e descobriu que tinha tanto talento quanto paixão pela atividade. Em pouco tempo, seus quadros já estavam sendo vendidos tanto no Brasil quanto em outros países, como Inglaterra e Estados Unidos.

Cada quadro é único e, segundo ele, carrega um pedaço de sua essência. Nas palavras de Boizinho, “a arte é uma maneira de botar as coisas pra fora”. Agora, ele sonha em expor seus trabalhos em galerias – talvez até fora do Brasil.
Um Artista Completo
O que torna Gabriel Boizinho tão especial é que ele não segue regras. Para ele, “arte é tudo, e ninguém pode dizer o que é ou não arte”. Essa visão se reflete em tudo que faz, seja compondo músicas, pintando quadros ou inventando instrumentos.

Ele também acredita que desistir da arte é um erro. “Não abandone”, diz ele, “mesmo que as coisas fiquem difíceis”. Boizinho sabe que o caminho da arte não é fácil, mas também sabe que é transformador. Para ele, a arte é uma forma de conexão com as pessoas e com o mundo.
Conclusão
Gabriel Boizinho é a prova de que limites só existem se você os impuser. Sua trajetória inspira não apenas por mostrar o poder da criatividade, mas por nos lembrar que a arte, seja ela qual for, tem um lugar único na vida de quem a vive com o coração.
Seja pela música com a Cachorro Grande, seus projetos solo ou seus trabalhos como artista plástico, Boizinho continua expandindo horizontes. E deixa claro: não importa o desafio, quando você faz arte, encontra um jeito de continuar.
Se você quiser conhecer mais do trabalho de Gabriel Boizinho, siga-o no Instagram @gabrielboizinhooficial ou ouça seu álbum solo no Spotify. E se estiver em São Paulo, não perca a chance de ver o retorno da Cachorro Grande no festival Somos Rock!
E aí, o que achou da trajetória de Boizinho? O que mais te inspira na história dele? Deixe seu comentário!