Encontro das Tribos 2024: Um Verdadeiro Celeiro de Diversidade Musical

O Encontro das Tribos 2024 veio para reafirmar seu lugar como um dos festivais mais importantes no calendário da música brasileira. Com uma mistura única de reggae, rap, rock, trap e tantos outros estilos, o festival se consolidou como um evento que literalmente une todas as tribos. Nos dias 9 e 10 de novembro, no Estádio da Portuguesa, em São Paulo, pudemos sentir de perto essa sinergia musical que só o Encontro das Tribos é capaz de promover.

O clima? Perfeito! Um sol tímido, às vezes cedendo espaço para uma garoa fina, mas que não tirou o brilho de um público que estava lá para curtir grandes estrelas da música nacional e internacional. Se você perdeu, fique tranquilo, vamos te contar tudo que rolou nessa edição épica.

O Show de Energia do Público

Alguma vez você já imaginou um evento onde o cara com um boné do Suicidal Tendencies curte o som do Tribo de Jah ao lado de alguém de dreadlocks? É essa a mágica do Encontro das Tribos. O público é uma mistura tão diversa quanto os próprios estilos musicais. Vimos metaleiros, regueiros, rappers e até fãs de trap se conectando através de um mesmo sentimento: a paixão pela música.

O festival abraça essa pluralidade com uma naturalidade incrível. E o mais bonito é como os fãs respondem. Em cada interação, sentimos que o Encontro das Tribos não é apenas um evento, mas sim uma experiência que transcende estilos e modas — ali é só vibe boa e respeito.

Grandes Apresentações: De Victor Kley a Raimundos


O line-up deste ano foi simplesmente explosivo. Tivemos de tudo um pouco: desde o carisma ensolarado de Victor Kley, até a energia hardcore dos Raimundos, passando pelos versos afiados de Djonga e Dexter. Fica até difícil escolher um destaque, mas algumas apresentações foram realmente especiais.

Victor Kley trouxe ao palco um show cheio de boas vibrações, conectando o público de maneira íntima com seu hit “O Sol”. Ele mesmo confessou que tocar no Encontro das Tribos é como sentir o nome do evento fazer sentido. A mistura de artistas e públicos é, segundo Kley, “a prova de que a música é feita para unir”.


Dexter e Edi Rock incendiaram o público do rap com suas rimas poderosas. Dexter, que lançou recentemente um DVD ao vivo, falou da emoção de se apresentar no festival e ainda ressaltar que a diversidade é o que torna o evento grandioso. Ver fãs de diversos gêneros interagindo com o rap é algo “surreal”, como ele mesmo definiu.

Quem também levantou o público foi o Raimundos. Em sua performance robusta, a banda trouxe clássicos como “Eu Quero Ver o Oco”, e fez todo mundo, literalmente, tirar o pé do chão. A mistura de rock com a batida pulsante do evento fez a apresentação ficar marcada no coração da galera.

Reggae, Rap e Rock: A União das Tribos


Além das grandes estrelas do rock e da música mainstream, o reggae brilhou forte. Tribo de Jah, Planta & Raiz e SOJA levaram suas mensagens de paz, amor e resistência para um público extasiado. O vocalista do SOJA, Jacob Hemphill, emocionou ao falar sobre a conexão espiritual que a música proporciona: “Reggae é mais do que música, é um movimento para melhorar o mundo”, afirmou.

No rap, quem roubou a cena foi Djonga, que trouxe ao palco discursos poderosos e ainda se emocionou ao ver tanto amor vindo da plateia. Segundo ele, festivais como o Encontro das Tribos permitem que diferentes públicos conheçam sua música e mensagem, algo fundamental para que o seu trabalho continue crescendo. Foi o terceiro ano consecutivo dele no evento e, como sempre, não decepcionou.

Entrevistas Exclusivas: Vozes que Marcam

Claro, a IS WE TV não ia deixar passar a chance de conversar com esses grandes artistas. Tivemos momentos incríveis nos bastidores, trocando ideia de forma genuína e indo direto ao ponto.

Di Ferrero falou de sua relação de longa data com o festival, relembrando que, antes de subir ao palco, já esteve ali várias vezes como espectador apaixonado. Para ele, tocar no Encontro das Tribos é uma grande honra e algo que aquece a alma.

Djonga abriu o coração, mencionando que 2025 promete surpresas e um novo projeto musical carregado de simbologia e crítica social. Sem pressa de lançar um novo disco, ele reforçou que o tempo de maturação das ideias é essencial para que o próximo trabalho seja algo realmente relevante para o cenário atual.

Raimundos mencionou que, mesmo sendo uma banda com anos de estrada, estar no palco do Encontro das Tribos ainda é um desafio. O vocalista Digão agradeceu a nova geração de fãs, que mantém a chama da banda acesa.

A Emenda Perfeita: Tributo à Cultura e Bem-Estar

Uma das grandes surpresas do festival foi a ONG Abratcão, que trouxe cães de apoio emocional para o evento. Eles ajudam pessoas com diversas condições psiquiátricas e foram uma atração à parte, conquistando corações ao longo dos dois dias. Além disso, a ONG destacou o uso da cannabis medicinal como parte de suas terapias, ajudando centenas de famílias pelo Brasil.


Essa fusão entre música, cultura e bem-estar social é o que faz do Encontro das Tribos uma experiência completa. Não é só sobre som, é sobre comunidade.

O Futuro do Encontro das Tribos

2024 já promete ficar gravado na memória daqueles que participaram. Mas, se você está lendo isso e ficou na vontade, calma! A próxima edição em Ribeirão Preto já foi confirmada, e a organização garantiu que serão dois dias de pura conexão musical.


Mais uma vez, o Encontro das Tribos mostrou por que é um dos festivais mais queridos do Brasil. Ele transcende a música, ele é sobre unir. É sobre pegar o que nos torna diferentes e celebrar essas diferenças juntos, pulando ao som de batidas que carregam mensagens de união, afeto e paz.

Prepare-se para 2025, porque com certeza vem coisa boa por aí.

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