Destroyer Kiss: A Jornada da Banda Cover Oficial de Kiss no Brasil
Se você é fã de música e, mais ainda, de rock and roll, com certeza já ouviu falar no Kiss. Mas e na Destroyer Kiss? A banda cover oficial do Kiss no Brasil tem uma história eletrizante que ultrapassa décadas. Formada em 1984, a Destroyer não só mantém vivo o legado do Kiss, mas também adiciona sua identidade e emoções a cada performance. O resultado é uma experiência intensa, cheia de energia, efeitos pirotécnicos e, claro, todos os clássicos que consagraram a banda americana.
Recentemente, no primeiro episódio do IS WE Podcast, a banda revisitou sua jornada, cheia de altos e baixos, momentos emocionantes e o amor inegável pelo rock. Vamos mergulhar nessa história e entender o que faz da Destroyer Kiss um marco no cenário musical brasileiro.
O Início de Algo Grande
O início da Destroyer Kiss não foi um plano milimetricamente pensado. Segundo Fábio Stanley, o vocalista e idealizador da banda, tudo começou com uma vontade incontrolável de recriar a sensação que ele, como fã, sentia ao ver o Kiss. “Não era uma ideia comercial”, revela Fábio, enfatizando que, naquele período, não existia nem o conceito de “banda cover”. O foco era apenas trazer para o palco o brilho, a magia e a intensidade de um show do Kiss, algo que no Brasil dos anos 80 parecia um sonho quase impossível.
Era um tempo em que a maioria das bandas cover de ícones internacionais simplesmente não existia, mas isso não os impediu. Passo a passo, entre maquiagem, figurinos cada vez mais elaborados e horas infinitas de prática, a Destroyer Kiss foi abrindo caminhos.
No início, o desafio era a falta de recursos e até de informações detalhadas sobre performances. O Kiss não era tão acessível naquele tempo. Não havia internet, vídeo cassete era algo raro e até arrumar um disco no Brasil era uma verdadeira odisseia.
Superações e Desafios da Carreira
Criar uma banda cover fiel ao Kiss, um verdadeiro ícone global, não é tarefa fácil. Desde a maquiagem até os instrumentos e a performance, tudo precisa ser meticuloso. No IS WE Podcast, os integrantes da Destroyer falaram abertamente sobre esses desafios. “As pessoas achavam que éramos o Kiss”, brinca Fábio, reforçando o quão impactante era a caracterização da banda, principalmente em uma época sem muitos recursos técnicos disponíveis.
Com o tempo e o crescimento da banda, novas dificuldades surgiram. O guitarrista Diego, por exemplo, revelou um dos maiores desafios pelos quais passou: um grave problema na mão o afastou dos palcos por dois anos. “Eu achei que nunca mais ia tocar”, confessou. Mesmo assim, ele conseguiu voltar e hoje está em plena forma, ofereceu um valioso teste de perseverança para a banda.
Além disso, enfrentaram a perda de membros importantes e outras questões pessoais – desde falecimentos até problemas de saúde. Mas a Destroyer seguiu em frente. Cada conquista foi uma pequena vitória, como a emocionante ocasião em que venceram o concurso de bandas cover no Domingão do Faustão, um marco importante na história da banda.
As Histórias de Cada Integrante
Os integrantes de uma banda são a alma do espetáculo, e com a Destroyer Kiss não é diferente. Cada um tem uma trajetória particular que adiciona um tempero único à banda, criando uma sinergia que atrai fãs de todas as gerações.
Fábio Stanley, o Visionário
O entendimento do vocalista Fábio sobre seu papel vai muito além da música. Ele criou a Destroyer como uma autêntica homenagem ao ídolo Paul Stanley e ao Kiss. Sua inspiração veio de um sentimento infantil, aquela paixão que você nunca esquece. Guiado por essa emoção, ele tomou as rédeas e deu início a algo que nunca imaginou durar tanto tempo.
Fábio também destacou a peculiaridade e as dificuldades de se manter 40 anos no topo do circuito de bandas cover. “É para os fortes”, ele reflete, analisando os sacrifícios pessoais, a exigência física no palco e a constante necessidade de inovar para manter o público sempre interessado.
Diego Ace, Superação e Amor pela Música
Diego traz uma história de persistência. Ele se viu em uma situação difícil quando as complicações médicas o afastaram do seu instrumento, mas a paixão pela guitarra falou mais alto. Sua história é também um lembrete de quanto os sonhos podem ser frágeis – mas quando mantidos com vontade, acabam ressuscitando.
Rodrigo Gene, o Demon Autêntico
Rodrigo, que interpreta Gene Simmons, traz uma autenticidade única ao palco, conquistada pela afinidade com o personagem. Para ele, o palco é um lugar de transformação, algo que ele sente desde que pisou pela primeira vez ao imitar seu ídolo no Guitar Hero até sua estreia na Destroyer. Ele compartilhou que sua maior inspiração veio de casa, principalmente do seu filho, um grande fã do Kiss. Essa conexão emocional é o que dá combustível a suas performances marcantes.
A Força de uma Performance Ao Vivo
Um espetáculo da Destroyer Kiss não é apenas sobre tocar música. É sobre capturar a essência, a energia visceral que o Kiss sempre entregou. “Você precisa ser autêntico”, reforça Fábio. A autenticidade é o principal segredo da banda, garantindo que mesmo sendo uma homenagem, suas apresentações tenham sempre um toque de originalidade e emoção.
No palco, todos os integrantes vivem o personagem. Fatos como a extrema dificuldade de tocar com as botas gigantes de Gene Simmons não são obstáculos. Para Rodrigo, cada show é uma renovação. A energia do público é carregada e devolvida em dobro, criando uma atmosfera única.
O Valor das Bandas Covers na Preservação do Legado Musical
Talvez um dos pontos mais enfatizados pelos integrantes da Destroyer Kiss no podcast foi a importância das bandas covers para a preservação e celebração da música de artistas icônicos. À medida que muitos ídolos do rock se aposentam ou enfrentam o inevitável desgaste do tempo, as bandas cover se tornam guardiãs de sua arte e de suas emoções.
“A gente ajuda a pavimentar a estrada para que o legado continue”, disse Fábio. Isso se aplica a qualquer banda ou artista que marcou gerações. Seja através das interpretações ou da recriação de shows, o papel dessas bandas é garantir que essa magia não se perca com o tempo.
Planos Futuros
Ao final do episódio, a Destroyer Kiss revelou alguns de seus planos promissores para o futuro. Apesar de tantos anos de estrada, eles não mostram sinais de desaceleração. Com um show importante já agendado para São Paulo, no Pub Saint Patrick, a banda promete novas surpresas, como possibilidades de apresentações internacionais e até projetos audiovisuais.
Eles também comentaram a busca por um novo baterista oficial, com a expectativa de encontrar a pessoa certa para compor um novo capítulo nessa incrível história. Além disso, já estão pensando em um grande show para celebrar os 40 anos de carreira, algo que provavelmente envolverá a tecnologia usada nos espetáculos do Kiss original.
Conclusão
A Destroyer Kiss é muito mais do que uma simples banda cover. Eles são uma máquina do tempo, levando os fãs de volta aos momentos mais intensos do rock clássico, mas ao mesmo tempo adicionando um toque pessoal e emocional a tudo o que fazem. Com uma jornada repleta de desafios, superações e, acima de tudo, paixão pelo que fazem, a banda se mantém firme como um dos maiores nomes do tributo ao Kiss no Brasil.
Se você ainda não viu um show da Destroyer Kiss ao vivo, prepare-se. A experiência promete ser uma verdadeira viagem no tempo – com todo o brilho, energia e intensidade que o rock merece.
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