Banda Aléxia: Uma Nova Força no Cenário Autoral Brasileiro
Depois de uma jornada emocionante no 4° Grand Prix Autoral Brasil, chegou a vez de conhecermos a banda Aléxia. Com uma mistura irresistível de pop, rock e elementos eletrônicos, o grupo vem ganhando espaço no cenário musical independente brasileiro. Neste post, vamos explorar suas origens, influências, trajetória e os planos futuros desta banda que está conquistando fãs por onde passa.
Acompanhe essa história e descubra o universo da banda Aléxia!
Quem é a Banda Aléxia?
Formada por Alexia (vocalista), Gustavo (guitarrista), Léo (baixista) e o quarto membro, Gustavo (não é um Deja Vu, é outro) que não estava presente mas foi lembrado com carinho pelos integrantes, a banda é uma fusão de diferentes estilos e personalidades. Essa mistura cria uma sonoridade única, com influências que vão do metal ao pop, passando pelo hardcore e emocore.
Alexia, a voz e o rosto da banda, começou sua jornada artística ainda jovem, com influências que variam de Lady Gaga a Guns N’ Roses. Essa fusão entre o pop e o rock, herdada de sua família, é perceptível nas músicas e na identidade do grupo.
As Primeiras Notas
Toda grande banda começa com um pequeno passo. Para Alexia, essa jornada teve início em 2011, quando cantou pela primeira vez em público em um recital de uma escola de música. Apesar do nervosismo, a reação do público e de seus pais foi tão positiva que ela decidiu dar continuidade ao sonho de ser cantora.
Alguns anos depois, já formada em medicina veterinária, Alexia foi convidada para integrar uma banda. O encontro com Gustavo, que é natural de Tatuí, foi um marco importante. O guitarrista conta que, em um de seus passeios em Sorocaba, viu Alexia cantando em um barzinho. Mesmo que a banda não o tenha conquistado, sua futura vocalista chamou atenção e, a partir daquela apresentação, surgiu o convite para formarem algo juntos. Assim, nasceu a parceria que hoje se transformou na Aléxia.
A Transição: De Covers a Autorais
A banda começou sob o nome Cherry Bomb, com foco em músicas covers e versões criativas de hits pop. No entanto, foi com o incentivo do produtor Rafael Altério que o grupo decidiu dar um novo passo. Rafael, que já trabalhou com grandes nomes como Chico César e Ivan Lins, sugeriu que a banda apostasse em músicas em português e adotasse o nome “Aléxia” como nova identidade.
A transição para o autoral foi desafiadora, mas também trouxe recompensas. Em pouco tempo, a banda lançou suas primeiras músicas originais, como “Eu Não Amei Você”, e começou a se destacar em festivais Brasil afora.
A Experiência no Autoral Brasil
Participar do 4° Grand Prix Autoral Brasil foi um divisor de águas para a banda. Mesmo entrando como suplentes, a experiência os conectou com outras bandas incríveis como Drena, Losermind e Venice Vamps. Além disso, o festival abriu portas, aproximando o grupo de um público mais engajado no som autoral e fortalecendo a cena independente.
Por que isso é importante? Porque o público do autoral é diferente. Eles estão ali para conhecer novas bandas, novas histórias e se envolver profundamente com o que o artista tem a oferecer.
Altos e Baixos da Jornada
Claro, nem tudo são flores. Quem nunca teve que lidar com imprevistos no palco? A banda acumulou algumas histórias engraçadas ao longo do tempo, como tocar em um palco inclinado em um festival de prefeitura (onde garantir o equilíbrio era um desafio!) ou ver personagens inusitados como Chaves, Fofão e até Bumblebee interagindo durante seus shows.
Esses momentos, que poderiam ser perrengues, só reforçam a leveza e a diversão que a banda leva ao palco.
Grandes Palcos e Reconhecimento
2024 foi um ano de grandes conquistas. Tocar no Capital Moto Week, em Brasília, foi um dos destaques da banda até aqui. No maior festival de rock e motociclismo da América Latina, Aléxia dividiu o palco principal com gigantes como Sepultura, Raimundos e CPM 22.
Além disso, a banda destacou a emoção de fazer parte de um lineup predominantemente feminino no festival, reforçando a importância da representatividade na música e o impacto que as mulheres estão gerando no rock nacional.
O Futuro: O Que Vem por Aí?
A agenda da Aléxia está cheia até o fim do ano, com nove shows só em dezembro e planos para 2025 que incluem novos lançamentos e maior presença em festivais autorais. Com quatro singles novos em produção e a vontade de lançar um EP ou álbum completo, a banda está comprometida em expandir sua base de fãs e alcançar ainda mais reconhecimento.
Além disso, o grupo planeja aumentar a produção de conteúdos audiovisuais para a internet, criando vídeos de performances ao vivo, versões criativas e outros materiais de alta qualidade. Para eles, a ideia é simples: conquistar o público online para que, quando subirem ao palco, a conexão com a plateia já esteja garantida.
Dicas Para Quem Sonha com o Palco
A Aléxia faz questão de incentivar novos artistas. A mensagem é clara:
- Estude, se planeje e observe a cena: Entenda tendências e saiba como se posicionar.
- Apareça: Inscreva-se em festivais, toque onde puder e mostre seu talento.
- Seja estratégico: Use redes sociais e plataformas digitais para criar conexão com seu público.
- Tenha constância: É um trabalho de longo prazo. O sucesso instantâneo não existe.
Conclusão
A banda Aléxia é mais do que promessa, é uma realidade no cenário musical autoral. Com talento, profissionalismo e uma energia contagiante, eles estão quebrando barreiras e provando que a música independente brasileira está mais viva do que nunca.
Se você ainda não conhece o som deles, siga nas redes sociais (@bandadaalexia e @alexiaoficial) e fique por dentro dos lançamentos. Não se surpreenda se em breve ouvirmos falar deles nos maiores festivais do país.
A música autoral precisa de apoio. Que tal começar apoiando a Aléxia? 🌟